A Vida Secreta das Abelhas

Li "A Vida Secreta das Abelhas" pela primeira vez em julho de 2009, durante uma viagem aos EUA. A história se passa nos EUA, na Carolina do Sul, em 1964. A personagem principal é Lily, uma menina de 14 anos que vive atormentada de culpa pela morte da mãe e sofre diariamente com a violência de seu pai. Seu único consolo é Rosaleen, a empregada doméstica, uma figura doce e decidida, que sofre enormemente com o apartheid.

Lily foge com Rosaleen em busca de respostas, numa viagem de auto-descobrimento que acaba numa adorável casa rosa-pepto-bismol, habitada por três irmãs, também negras, que possuem nomes dos meses do ano (August, May e June) e trabalham produzindo mel (justificando o título). August é a mais velha, chefe de família; May é uma doce criatura em sofrimento e June uma bela e autoritária mulher.

É uma doce história sobre amor, abandono, violência, feminismo, racismo e, acima de tudo, superação. Muito pouco previsível, tocante e uma daquelas obras que crescem à medida que o tempo passa...

Depois de ler o livro (devorado em apenas um dia), fui casualmente até a Blockbuster e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que havia um filme baseado no livro? Com Dakota Fanning no papel de Lily e Jennifer Hudson interpretando Rosaleen, não tive dúvida alguma: levei logo o DVD e assisti: uma ótima adaptação, igualmente tocante. Todas as atrizes estão muito bem: Alicia Keys, Queen Latifah e Sophie Okonedo interpretam as irmãs Boatwright, sendo June, August e May, respectivamente.

As aparências enganam: não é um filme leve, muito menos um dos considerados "filmes de mulher" (ODEIO quem diz isso...)